terça-feira, 18 de setembro de 2012

14. O Regresso!




A pequena Kiara trouxe muita alegria á nossa família! Passávamos todo o tempo possível juntos!


A minha licença de parto chegou ao fim, por isso tive que deixar os meus bebés para regressar ao trabalho! Já me tinha esquecido como amava fazer aquilo.


Felizmente nunca tivemos que contratar nenhuma baby-sitter para ficar com Afonso e Alice durante o dia. Eu, Eduardo e Eduarda conseguíamos dividir bem os nossos horários de modo a um de nós ficar com eles.

  
A minha altura favorita de um dia era, curiosamente, a noite. Eu cozinhava, Alice e Afonso comiam na sua cadeirinha, Kiara na sua taça e nós na mesa! Era um momento de descontração e diversão em família!


No fim de jantar, Eduarda arrumava os pratos e eu e Eduardo íamos deitar os bebés. 


Quando todos estavam a dormir, eu e o meu marido rendíamos-nos ao amor que nos unia!


O dia de aniversário de Alice estava a chegar! O tempo estava a passar tão depressa…as crianças a crescer e nós, cada vez mais velhos...
Para a festa, fiz as preparações do costume no nosso jardim e comprei um lindo vestido para Alice! Ela estava maravilhosa!


 Enquanto esperávamos pelos convidados, a figura misteriosa que nos observava á dias apareceu no nosso jardim. Não foi preciso ele falar para o reconhecer. 



Christopher!




 Corri para pegar em Alice e Eduarda apertou Afonso nos seus braços. 




- O que pensas que estás aqui a fazer? – Eduardo confrontou-o.
- Estou aqui para vir buscar a minha filha! – Disse Christopher com a maior das importâncias.
- Mas é que nem sonhes com isso! Perdeste todas as razões do mundo quando a abandonaste.
- Aí é que tu te enganas! Alguma vez te lembras-te de registar a Alice como se estivesse sobe a tua guarda? Pois é! E eu não abandonei a minha filha, apenas precisei de me afastar durante uns tempos para me recompor da morte da minha esposa. Agora reúno todas as condições necessárias para receber Alice em minha casa.
- Se tu pensas que eu vou deixar um homem como tu levar a minha sobrinha que eu criei como uma filha estás muito enganado! Eu tenho os serviços socias do meu lado! É impossível alguém te dar a guarda da filha que abandonaste no dia em que nasceu.
- Acontece que os serviços socias não sabem isso. É a tua palavra contra a minha! E quem é que achas que ganha?
Ahhh, por falar nisso: aqui está a doutora Maria Smith, assistente social da proteção de menores.
- Muito boa tarde senhor Eduardo Vieira. Eu estou aqui para permitir que a menina Alice Steel volte para sua casa segura.
- A casa da Alice é aqui com as pessoas que a amam!
- Peço desculpa mas não posso permitir isso! Por favor, diga á sua esposa para largar a menina.
-Eu não a largo! – Comecei a desesperar perante a ideia de me tirarem a minha menina.
- Dona Catarina Vieira, exijo que largue Alice Steel. Se não a largar vejo-me obrigada a retirar-vos a guarda dos vossos filhos.




Quando a ouvi a dizer isso, perdi toda a força que me fazia prender Alice. Foi arrancada dos meus braços sem qualquer hesitação.


  
Ficamos a ver aquele homem a levar a nossa menina para longe de nós. O pior é que não podíamos fazer nada para impedir! Será que alguma vez a íamos voltar a ver? Era a pergunta que todos fazíamos…



Enquanto eu chorava nos braços do meu marido, Eduarda foi chorar para o seu quarto onde acabou por adormecer. 



A meio da noite ouvi um barulho, fui á janela e vi Eduardo no jardim…com o fantasma de Alice.
- Desculpa Alice, desculpa por não ter conseguido impedir que aquele monstro levasse a menina.
- Oh meu querido irmão, não digas isso! Vocês fizeram tudo o que puderam! Foram fantásticos com ela. Nem imaginas como vos estou grata. Agora chegou a altura de ela conhecer o pai, de passar algum tempo com ele. Não lhe resta muito tempo de vida, sabes? Prometo que um dia ela vai voltar! Confia em mim!



Depois destas palavras, Alice desapareceu numa nuvem brilhante!
Espero que ela tenha razão….








10 comentários:

  1. Que pena o pai dela tirar ela de perto de quem a criou

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  2. Não acredito que o pai da Alice voltou para buscá-la! :(
    Espero que a Catarina e o Eduardo voltem a tê-la em seus braços!
    Adorei o capítulo, Rita!
    Beijos.

    http://diariosthesims.blogspot.com.br/

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    1. Eu também espero! Alice já era uma filha para eles!

      Obrigada por seguir! :D

      Beijinhos

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  3. Coitada da Alice. O pai nunca gostou dela e agora aparece de repente e rouba-a às pessoas que ela ama :(
    Beijinhos

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    1. É verdade..abandonou-a e agora que tira-la do lugar onde ela é feliz! :S

      Beijinhos

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  4. O pai de Alice voltou! No início até que fiquei revoltada mas depois... bem, embora não concorde muito, o pai de Alicinha tem pouco tempo de vida e se de alguma forma ele sente arrependimento, então todos têm direito ao perdão e Alice também tem o direito de conhecer o pai. Tudo ficará bem no final, quando o pai falecer e ela voltar.

    Beijinho!

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    1. Christopher quer a filha de volta porque, com tanta maldade de fez com a revolta da morte da esposa, ficou completamente sozinho. Ele tem poucos anos de vida e quer ficar com a filha para não morrer sozinho. Mas é horrível ele a ter tirado da casa onde ela cresceu e da família que a ama incondicionalmente.
      Mas a questão é: será que ela um dia se vai lembrar que viveu com esta familia? Afinal ela é apenas uma bebé...

      Beijinhos

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  5. Oi Rita, desculpe a demora!
    Sabia que era o Cristopher! Fiquei em dúvida quanto ao que falar sobre isto... Fico feliz que ele queira cuidar da filha, mas fico triste por ela ter se afastado da Catarina e do Eduardo =/

    Espero que eles possam conviver bem!

    Beijos ;*

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  6. Também espero, para o bem de Alice! :)

    Beijinhos

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